A Rocinha é um bairro conhecido por abrigar a maior favela da América Latina.
É uma região com uma grande variedade de estabelecimentos comerciais, incluindo farmácias, supermercados, lojas, bares, agências bancárias e um posto dos Correios.
Além disso, o ritmo vibrante do local não para nem mesmo durante a madrugada.
Na Via Ápia e no Largo do Boiadeiro, duas das principais ruas do bairro, é possível encontrar restaurantes e bares que ficam abertos 24 horas por dia para atender à demanda dos moradores.
Localizado em uma região de grande valor imobiliário, a Rocinha é bairro desde 1993 e tem como vizinhos Gávea, São Conrado e Vidigal.
De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, cerca de 70.000 pessoas residem na Rocinha, mas os próprios moradores acreditam que esse número já superou os 100 mil.
Confira tudo sobre a Rocinha!
História da Rocinha
A história da Rocinha começa no início do século XX, quando a área era coberta por uma floresta densa e exuberante, que se estendia entre o Morro Dois Irmãos e o Morro do Cochrane.
Naquela época, já existia a Estrada da Gávea, que ligava o bairro ao engenheiro e político Conrado Niemeyer.
Com o passar dos anos, pessoas que seguiam pelo caminho em direção às terras de Niemeyer começaram a se instalar em uma antiga fazenda localizada no meio do caminho, a Quebra-Cangalha.
A ocupação irregular da área resultou na divisão do terreno em pequenos lotes, que foram vendidos à Companhia Castro Guidão, Bairro Barcelos, Companhia Cristo Redentor e Companhia Francesa Laboriaux.
Os moradores cultivavam hortaliças e as vendiam na Praça Santos Dumont, na Gávea.
Quando os compradores perguntavam sobre a origem dos alimentos, os comerciantes mencionavam as “rocinhas”, referindo-se ao local onde moravam e cultivavam as hortaliças.
E assim surgiu o nome do bairro.
Hoje, a Rocinha é conhecida por sua intensa movimentação de pessoas e por seu vasto comércio, que inclui:
- Farmácias
- Supermercados
- Lojas
- Bares
- Agências bancárias
- E um posto dos Correios
Mesmo à noite, o ritmo animado não diminui, com restaurantes e bares abertos 24 horas por dia para atender à demanda dos moradores.
O bairro é considerado o maior em termos populacionais na cidade do Rio de Janeiro, com mais de 70.000 habitantes (de acordo com o último Censo do IBGE) e se localiza em uma região de valor imobiliário elevado, ao lado de bairros como Gávea, São Conrado e Vidigal.
O crescimento populacional
A Rocinha, que já era um lugar de grande importância para os moradores que ali viviam, passou a ser vista como um exemplo de comunidade organizada e autossuficiente, que enfrentava e superava os desafios impostos pela falta de infraestrutura básica e pela precariedade das condições de vida.
Com o passar dos anos, a Rocinha foi ganhando cada vez mais importância na cidade e se consolidando como uma das maiores favelas do Rio de Janeiro.
Seus moradores lutavam constantemente pelos seus direitos e por uma vida melhor, e o bairro foi se transformando em uma comunidade vibrante e cheia de vida.
A Rocinha tornou-se conhecida por sua cultura, sua arte, sua música e sua religiosidade, além de ser um dos maiores centros comerciais da Zona Sul da cidade.
Hoje, a Rocinha é um lugar único e repleto de histórias e tradições, que retrata a luta e a resiliência de uma comunidade que enfrentou as adversidades e se manteve unida.
É um símbolo da força e da determinação dos moradores que vivem na favela!
Mobilidade urbana e expansão territorial
Com o aumento da população da Rocinha, também houve um crescimento da demanda por serviços públicos, como saúde, educação e transporte.
Infelizmente, por muito tempo, o bairro foi negligenciado pelo poder público e os moradores precisaram se organizar para cobrar suas demandas.
Com a implantação de programas governamentais, como o Minha Casa Minha Vida, a Rocinha começou a receber investimentos e melhorias na infraestrutura.
Nos anos 2000, a mobilidade urbana também passou a ser um grande problema para os moradores da Rocinha.
Com o aumento da população, o trânsito se tornou muito intenso na Estrada da Gávea, a principal via de acesso ao bairro.
A falta de transporte público de qualidade e a falta de alternativas de mobilidade urbana, como bicicletas e ciclovias, tornavam difícil a vida das pessoas que precisavam se deslocar para trabalhar e estudar.
A solução veio com a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), uma linha de trem de superfície que liga a Barra da Tijuca a São Conrado.
O VLT foi inaugurado em 2010 e trouxe grande alívio ao trânsito na região.
Além disso, houve a construção de novos pontos de ônibus e a ampliação do sistema de transporte público na região, facilitando a vida dos moradores da Rocinha.
Turismo no local
Quando se pensa em periferia carioca, a primeira coisa que surge na mente de muitas pessoas são os combates com a polícia noticiados quase diariamente, essa é a visão que temos da Rocinha, que é uma comunidade pacificada desde 2009.
Indo contra tudo que assistimos, ouvimos falar e pensamos, fomos conhecer com nossos próprios olhos, como é a vida dessa comunidade.
Entramos em contato com várias empresas que possuíam em seu catálogo esse tour, a que mais nos identificamos foi com a @favelarocinhatour, eles nos passaram seu cronograma, por onde passavam e valores.
No dia da visita, o guia já entrou em contato conosco logo cedo para saber se estava tudo em ordem, chegamos cedo para não haver desencontro.
Começamos nosso tour no Mirante da Rocinha, de lá conhecemos:
- Becos
- Vielas
- Casas
- Comércios
- Mirantes
Considerada um importante destino para a população do Nordeste na cidade, a Rocinha é marcada por uma rica cultura e uma ampla oferta de opções de lazer.
O Largo do Boiadeiro, na parte baixa do morro, é o lugar ideal para experimentar as delícias da culinária nordestina, como especiarias, temperos e frutas frescas, disponíveis na feira dominical.
Além disso, a Rocinha é conhecida por suas festividades musicais, como forrós, bailes funk e pagodes, que são realizados no Clube do Emoções, na Estrada da Gávea.
A quadra da Acadêmicos da Rocinha também é um ponto de encontro para moradores e turistas que buscam diversão, sendo uma agremiação que surgiu em 1988 a partir da junção de três blocos:
- Império da Gávea
- Sangue Jovem
- Unidos da Rocinha.
A Biblioteca Parque, inaugurada em 2012, é uma opção para aqueles que buscam um momento de descanso e cultura.
Com uma ampla variedade de livros e um teatro e sala multiuso, a biblioteca é uma verdadeira joia da região.
Além de sua riqueza cultural, a Rocinha é também um popular destino turístico, sendo uma das favelas mais visitadas da Zona Sul.
Turistas de todo o mundo se aventuram pelas vielas e sub-bairros da região, experimentando a culinária local e adquirindo souvenirs produzidos por moradores, como camisetas e artesanatos.
A Rua 1, perto do número 199, é uma das principais áreas para compra de lembranças, e oferece uma ampla gama de opções para todos os gostos.
Nossa Experiência na Favela da Rocinha – RJ
Particularmente já sabíamos que a Rocinha era uma comunidade tranquila, mas foi incrível poder ver de perto tudo isso.
Muito movimento, pessoas circulando, crianças indo para a escola, vida comum em qualquer lugar do mundo.
Uma coisa que o Luan, nosso guia, nos chamou atenção além da arquitetura do lugar, foi sobre a eletricidade, como ele mesmo dizia “os melhores eletricistas estão aqui.”, afinal, já imaginou COMO esses profissionais trabalham?
Não temos dúvidas que são muito bons.
O passeio inteiro foi repleto de curiosidades, diversão, sorrisos e muita admiração pelo lugar.
Com certeza você vai ter uma experiência imersiva e conhecer um lado surpreendente da até então, a maior favela da América Latina.
Fotos e Vídeos da Favela da Rocinha
Uma surpresa para muitos, é que sim, você pode filmar e fotografar dentro da favela.
Durante o tour, o guia te indica os melhores momentos e até mesmo sabe onde você pode fazer as melhores fotos.
Há alguns lugares durante o passeio, que o mesmo, aconselha que você guarde seu celular, ainda é uma comunidade e há lugares que não devem ser gravados, para a segurança de todos.
Durante o passeio você está muito seguro e bem guiado.
Deixamos a recomendação do passeio para quem for passar pelo Rio de Janeiro e se hospedar conosco.
Como chegar na Favela da Rocinha
Saindo aqui do hostel, você consegue chegar no ponto de encontro da Rocinha, tranquilamente.
Basta descer a ladeira, em sentido a praia, e aguardar o ônibus na rua Avenida Atlântica próximo ao número 458.
Costumam ter ônibus a cada 10 minutos, basta pegar o que diz ROCINHA.
Então você terá duas opções, chegar no ponto de destino apenas com o ônibus, o que pode demorar um pouco mais, mas você chegará ao seu destino de forma fácil.
Ou optar pelo metrô também, mas dessa forma você vai chegar até a estação São Conrado e ter que pegar um mototáxi na entrada da comunidade, o que também é uma experiência.
Chegar na Rocinha com um ônibus
- Saindo do Hostel Maresias do Leme
- Vá a pé cerca de 6 min, 500 m
- Chegue a Avenida Atlântica próximo ao 458
- Pegue o ônibus 539 – Rocinha – 1 h 13 min (38 paradas)
- Desça na Estrada da Gávea próximo ao 194
Chegar na Rocinha com ônibus e Metrô
- Saindo do Hostel Maresias do Leme – Copacabana
- Vá a pé – Cerca de 25 min, 1,9 km
(aqui você pode pegar um mototáxi também que é bem fácil e barato)
- Vá até a estação Cardeal Arcoverde / Copacabana
- Metrô L1, L4 Jardim Oceânico / Barra da Tijuca – ande 16min (7 paradas) até a estação São Conrado
- Vá a pé – Cerca de 1 min até a Avenida Niemeyer próximo ao 770 e aguarde o ônibus LEME, fique por 11 minutos nele (13 paradas) OU a que mais recomendamos é que na entrada da comunidade você pegue um mototáxi até o Mirante da Rocinha (ponto de encontro do tour).
- De qualquer forma, é bem fácil chegar no local, basta estar bem informado.
COMO VISITAR A ROCINHA
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